QUESTIONA MAS NÃO JULGUES

Questiona mas não julgues. Nunca ninguém esperou que só tivesse sentimentos e acções puras, por isso não julgues. Apenas faço o que me apraz em cada momento tentando não interferir com a liberdade alheia.
E para mais, o que são sentimentos puros? Aqueles que a sociedade ditou deste lado do mundo? Ou esquecem-se que noutros locais, noutras religiões, noutras sociedades, pratica-se o oposto?
Sentimentos, acções, sociedade, aceitável, condenável, puro, impuro... bolas, turbilhão de sentimentos que nascem e não morrem, envenenam a mente e não deixam agir, perduram, moem, calcam e afastam a mente para o que não é importante, apenas para o que sobressai.
Questiona que eu respondo. Respondo com bom humor para me esconder. Respondo com sinceridade mas maquilhado para me sentir mais bonito.
Mas não julgues. Não tens esse direito e eu não o dou nem a mim mesmo. E acredita, sou eu para mim a pessoa mais importante que conheço. Egocêntrico? Talvez. Protector? Sem dúvida. Faço-o apenas porque faço. Porque não quero fazer diferente, mas também não me escondo atrás de pseudo-vícios de vontade incontroláveis.
Mas podes conversar, que eu retribuo, podes expor a tua visão, que eu ouço, e talvez possas estar aqui.
Mas não julgues.

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