INTERVALO


Sentindo o cansaço de alguns tempos de tarefas descoordenadas que sequer um fio de prumo orientariam, segurando com colunas de cristal a enorme massa que paira, darei por concluído um dos imensos capítulos das histórias que escrevo e leio do meu percurso.
Este, que finda hoje, já materializado no conto que conto no meu canto, traduziu-se na metáfora que vislumbrava peneirar há muito.
O próximo... o próximo darei início à sua construção apenas quando as colunas já não forem de cristal, ou a massa estiver mais leve.
E neste hiato? Neste hífen minúsculo de dois acontecimentos que se querem breves, darei descanso à linda coruja que me pega o pensamento e ajuda-me a subir a escada.

4 comentários:

Pedro S. disse...

Que palavras Nuno. Isto não quer dizer que vais interromper o teu blog pois não?
Vais iniciar outro tema?
Porque não experimentas escrever sobre temas da sociedade?
Com essas palavras podias mexer com algumas coisas!

Um grande abraço
Pedro

Nuno Salvação disse...

Querido amigo...
Alguém ate já me sugeriu isso por acaso.
Talvez o tente. Para já foi so o capítulo que encerrei. Irei direccionar uma nova linha, talvez.

Um abraço
Nuno

Carlinha disse...

Nuno, não intervales muito k a coruja fica com saudades.

Nuno Salvação disse...

Carlinha,

O intervalo será curto, mas creio que esta coruja além de paciente, não deixa afectar-se por tão pouco.

Bj,
Nuno