Se os cerro, desfoco levemente as cores do arco-íris que ilustram as memórias do passado.
Quando escrevo, aí pinto com cinzel de nostalgia triste as novas cores belas que irei - eventualmente - observar um dia.
Não me parece que as cores da memória, outrora presentes, voltem a juntar-se tão belas quanto tu já as soubeste pintar. Essas só uma vez na vida poderão existir e apenas a um artista permito o seu pincel na tela a que chamo coração.
Acredito, sim, que no obscuro do presente possa encontrar novas cores que desenhem o futuro.
2 comentários:
Também quero acreditar que sim.
Novas cores hão-de surgir.
Certamente, Masquediabo, certamente.
Abraço
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