Olho e contemplo aquilo que o provoca, miragem de felicidade longa, oásis num deserto.
Os momentos jubilados pela carne que toca, soltam suspiros de saudade nas horas de ausência física.
É como olhar a chuva a cair lá fora, protegido pelo tecto da varanda enquanto o fumo do cigarro se mistura com o condensar do calor interior.
O calor sai do corpo e anseio novamente aquecê-lo.
Guardo-o.
Volto a repetir na esperança de nunca sair desta espiral.
4 comentários:
Por vezes o calor foge como a areia foge das mãos quanto mais tentamos guarda-la.
Masquediabo :)
Creio que interessa renová-lo.
Tal como a areia, à nossa dimensão, a fonte é quase inesgotável.
Abraço,
Nuno
Estas palavras sabem a um golo de ar mais fundo... com um tanto de suspiro...
Libélula :)
Obrigado por aqui vires antes de mais.
Acho que encontraste as palavras certas... :)))
Bjs,
Nuno
Postar um comentário