Um destes dias,
quando tentava lembrar-me de mim,
percebi;
Percebi que sepultei o meu brilho algures e,
esqueci.
Foi nesse dia que encontrei a morte em mim.
Procuro desesperadamente o lugar onde o escondi...
Malditos sentidos apagados!
Quero renascer, aquecer e brilhar.
O brilho e Eu morremos em mim;
e um dia, até em Ti irei apagar-me.
6 comentários:
Dificilmente o 'brilho', a alma, a marca, a memória de alguém se apaga onde já brilhou... não obstante morrer nesse alguém.
'Desperado'e muito bonito!
m-t
Nita
Nita... :)
De facto o brilho nunca se apaga. Mas pode transformar-se. Já dizia Lavoisier.
E no entanto, antes apagar-se o brilho do que a pessoa.
Bjs,
Nuno
Amigo, gosto muito da palavra renascer... é a mais importante neste post.
Se já brilhou, pode tornar a brilhar... ou renascer, como preferires. Ou então ressuscitar
Lembra-te de INRI
HM
P.S. A de INRI tem duplo sentido que um dia vais perceber. E, como compreenderás, no meio de tanta chuva, não te posso dizer o que é. Por enquanto fica com Jesus Nazareno Rei dos Judeus.
Amigo,
Percebo-te de uma forma perfeita e não só... :)
Obrigado,
Nuno
PS: Muita chuva por aqui... muita chuva. :)))
Simplesmente brilhante, intenso e sentido este texto. Gostei :)
Obrigado Monique.
Gosto que me leias e que comentes.
Aparece (aparecerei no teu também)
:)))
Bjs,
Nuno
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