Não a Mim, Domine

Não, é apenas uma ligeira melancolia nostálgica dos momentos em que os sentidos se trocaram. Acções jazidas. Não a mim Domine, não a mim, mas em Teu nome pela felicidade de alguém a quem me resumi. Em quem me resumi. Em palavras, em silêncio.
Cavalgo em estreito caminho de espinhos em permanente desvio, olhando para trás e vendo a Luz à frente. Salto as barreiras que me colocas aguentando o corcel erguido e agora a caminhar, aproximando-me do clarão cada vez mais apagado.
O rodopio em torno de mim traça sulcos na terra que piso. Perfeitas trincheiras solitárias de complexo acesso que sequer a visão chega.
Túneis de sentido único que outrora imperfeitos, deixam entrar brisas frescas augurando luzes de alegria do lado de lá.

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