O Trilho do Caminhante II

Por vezes tenho memórias; tremem como terramoto devastador que pretende abalar-me, arrastar-me e reconduzir-me para o interior escuro da crosta terrestre.
Essas memórias são pesadas, como que a recordar o feliz pelo pesar...
Tolo esse tremor de terra que não avaliou a firmeza das minhas pernas e assim, apenas consegue o descolar do equilíbrio. Tolo aquele que ainda não viu as raízes que entretanto se espalharam pelo chão alicerçando o Ser e o Estar.
Mas... e a Terra Prometida, as pirâmides, o Lhasa Tibetado ou até a muralha? Onde ficam esses locais agora que perdi o mapa e esqueci-me de como se lá chega?
Tento reavistar esses rumos, a outra metade que dá vida ao trilho e leva-me a esses locais de meditação; um novo caminho; novos actores que interpretem este papel. 

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