Caminha solitário sobre as pedras rubras, do sangue que lhe cai das veias pela permeabilidade que não esconde.
Não disfarça...
O seu corpo é transparente, a alma invisível, as veias secaram e o coração assume a cor de uma castanha por verter todo o vermelho que bombeava.
Ainda assim, vive.
Ou vai andando apenas, pelos socalcos, tropeçando, deambulando torso e ébrio a cada passo que tenta.
Pára.
Contempla o céu negro, sem estrelas, procurando que qualquer coisa lhe faça sentido, através daqueles olhos macilentos e pobres... de alma e vida.
2 comentários:
Bem... de facto... é um bocadinho fantas. Está maravilhoso, poético mas, estranhamente, descritivo! Conseguimos realmente construir com as tuas palavras a imagem deste ser em desatino.
Bjs
;))))))))
Bem...
Eu escrevi mas descreve alguém que não conheço...
Espero que "ele" esteja melhor.
:)))
Nuno
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