A VIDA COMO ENTREACTO DA MORTE

O nosso amigo caracol, ser já conhecido deste desarticulado, pugnando persistentemente a sua pusilanimidade, vai estudando a sua casca em busca de novas definições adjectivas do seu auto-conhecimento. Esta odisseia do nosso amigo, frutuosa por já ter resilido à probidade, permanece em constante mutação como se de um ser humano em busca do conhecimento se tratasse. Na prática, é precisamente esse caminho que o nosso caracol percorre, visando pautar a sua existência com ipseidade, forma única de conseguir atingir os seus objectivos com honestidade intelectual. O caracol, nesta fase encontrou uma nova forma de se definir, não substitutiva, mas aditiva. O nosso amigo é equânime, e com essa equanimidade passeia no entreacto da morte com a serenidade que o vem caracterizando, continuando à procura de novas formas de ser e de estar.

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