Colunas - Alicerces do Nosso Mundo II


Estou novamente na minha sala... 

Observo o tecto e a imagem devolvida parece ser de firmeza, aparentemente com as colunas a sustentarem pela mestria do pedreiro que as construiu e pela excelência do que lhe fora colocado à disposição, variável da edificação dignamente alicerçada; num tecto, num Ser Humano, num estado ou numa relação, ou em tantas as demais formas...
Dois são os modos de apreciar a perpetuidade das nossas colunas.
Por observação e vontade;
Ou quando distraímos - por decisivos breves momentos - a atenção do que nos rodeia... e a páginas tantas o desmoronamento dá o seu sinal; num derradeiro chamamento pelo abraço que urgia há muito.

As colunas não são eternas sem manutenção, e o que exigem está por vezes para lá da sapiência que nos foi oferecida.
Parte astúcia do pedreiro querer saber identificar o mal - por vezes ainda mal apresentado - para definir o correcto alicerçar do seu tecto.

As cordas e os nós que enleados seguram para manter a estrutura do que entende como certo, são placebo... O interior nunca devia ser oco. E não está certamente.

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