Tornas simples a noção de olhar-te sem te ver, de sentir-te sem te tocar, nas breves eternidades que espalhas no leito do nosso suor.
E aí pertenço-te.
Pertenço-te nos nossos gritos delirantes e extasiados de corpos a entenderem o espírito navegante de oceanos de ternura.
E aí pertences-me.
Pertences-me na guarida que procuras em silêncio do ruído que não suportas lá fora.
Para não teres que lá voltar. Atrás. Ao passado.
E por fim observo um facto imperioso como o alumiar de um relâmpago no breu nocturno:
Seres grande!
E assim ficas. E assim és. E não mais lá voltarás.
2 comentários:
Outro belo texto!
:)
Apenas como vejo esta específica realidade.
Abraço,
Nuno
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