O Rapto


Hoje, vivi uma experiência que me deixou com o coração na mão, como se estivesse prestes a mergulhar no desconhecido. Pensei que o dia seguiria o seu curso normal, mas acabei envolvido numa série de eventos que me levaram a questionar o que estaria a acontecer.

Encontrei-me dentro de uma carrinha, um espaço apertado e estranho, onde a tensão pairava no ar. A situação só piorou quando me pediram para despir a roupa, como se eu estivesse a ser preparado para um sacrifício. Cada peça de roupa que tirava parecia aumentar a minha vulnerabilidade perante o desconhecido.

Em seguida, começaram a realizar procedimentos enigmáticos. Prenderam vários fios ao meu corpo, como se estivessem a tentar estabelecer uma ligação com o meu interior. Meu coração parecia querer saltar do peito, como um animal encurralado.

Sem qualquer aviso, picaram um dos meus dedos, e eu pude sentir o sangue a fluir como um rio turbulento. A sensação de incerteza tomava conta de mim, e eu questionava-me sobre o que viria a seguir.

Colocaram um estetoscópio em várias partes do meu corpo, como se quisessem desvendar os segredos mais profundos do meu ser. Uma médica e um técnico, com expressões sérias e penetrantes, analisavam meticulosamente cada detalhe, durante uma consulta que parecia interminável.

Então, para minha surpresa e alívio, percebi que toda aquela angústia e ansiedade eram, na verdade, parte de uma rotina de medicina no trabalho. Fizeram-me um electrocardiograma, mediram a minha glicemia, e auscultaram os pulmões e o coração. No fim, apesar da atmosfera inquietante, era apenas uma bateria de exames a que todos estão sujeitos.

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